'A gente fica com medo né?', diz aposentada que vive em frente ao local. Policia Civil diz que equipe da Vigilância Epidemiológica já esteve no local.
Carcaças de carros e muito mato no pátio da delegacia de 3ª regional, em Rio Branco, formam o cenário ideal para que o mosquito Aedes aegypti se prolifere.
A situação incomoda a aposentada Izabel Pereira Ramos, de 87 anos, que mora bem em frente à delegacia. Ela diz que cuida bem da casa dela. Não deixa água acumular em vasos e toma todos os cuidados para evitar a presença do mosquito, causador da dengue, febre chikungunya e zika vírus.
“Não pode deixar os vasos com água, toda semana eu fervo água lavo meus copos tudinho, com água quente, com água fervendo, boto dentro da bacia, para evitar o mosquito. A gente fica com medo né?”, diz.
Em nota, a Secretaria de Polícia Civil do Estado disse que uma equipe da vigilância epidemiológica da prefeitura já esteve nesta semana vistoriando o local e combatendo possíveis focos do mosquito. Segundo a pasta, os veículos que estão no pátio da delegacia são de inquéritos policiais que já estão em posse do Tribunal de Justiça.
Guerra contra o aedes
No estado, as notificações de casos suspeitos de zika vírus e febre chikungunya não param de crescer. O primeiro boletim epidemiológico divulgado em 2016 pela Secretaria de Saúde (Sesacre) aponta que cinco novos casos suspeitos de zika vírus foram registrados no Acre, passando de 38 para 43, um aumento de 13%.
O relatório aponta também mais sete novos casos suspeitos de febre chikungunya. O número aumentou de 40 para 47 casos.
Segundo a Secretaria de Saúde, não houve atualização nos casos de notificações de dengue no estado. Dos 13.870 casos notificados de janeiro a dezembro de 2015, 211 foram descartados. O número de casos confirmados caiu de 7.509 casos para 4.818.
Colaborou o repórter Leandro Manhães, da Rede Amazônica Acre. (g1.globo.com/cienciaesaude).
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