Ministro da Justiça diz que não faltou dinheiro para PF em Curitiba - Página Xique-Xique

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10 janeiro, 2016

Ministro da Justiça diz que não faltou dinheiro para PF em Curitiba


Na quinta (7), juiz autorizou repasse para PF pagar despesas de custeio. Segundo o ministro Cardozo, não falta e não faltará verba para operações.




O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou neste sábado (9) que não faltou dinheiro para a Polícia Federal em Curitiba no ano de 2015. Na última quinta-feira, atendendo a pedido da PF no Paraná, o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, autorizou repasse de R$ 172 mil para despesas de custeio, como pagamentos de luz e gastos com viaturas. Segundo o ministro, o pedido da PF à Justiça não decorreu de falta de verba, mas sim de uma postura de "desonerar o erário".

Cardozo se baseou em esclarecimentos prestados pela direção-geral da Polícia Federal. De acordo com ofício enviado ao ministro pelo diretor-geral substituto, Rogério Galloro, os R$ 172 mil são provenientes de uma verba de R$ 1 milhão anteriormente liberada pela Justiça Federal para a PF e que faz parte de valores apreendidos em operações policiais.


"Então agora está absolutamente esclarecido. Era um dinheiro que foi pedido para comprar um material, no valor de R$ 1 milhão. Não se gastou tudo, aí o delegado pediu para gastar o excedente em situações do custeio. Mas em nenhum momento disse que faltava dinheiro", afirmou o ministro.

O ministro informou ainda que a Superintendência Regional devolveu R$ 1,4 milhão do orçamento previsto para o ano passado, com o objetivo de economizar dinheiro público. Ele também disse que o orçamento , inicialmente de R$ 15 milhões, foi aumentado para R$ 21 milhões por causa das atividades da PF em Curitiba, como ações da Lava Jato.
"O dinheiro foi pedido não porque faltava, mas para economizar dinheiro público", completou Cardozo.

O ministro declarou, a exemplo do que fez ao longo da semana, que não faltará dinheiro para operações da PF para o ano de 2016. "Não haverá cortes que prejudiquem as operações realizadas pela PF. Ou haverá uma recomposição orçamentária por ato do Planejamento ou do Ministério da Justiça. Está garantido. Aliás, nunca esteve em dúvida", disse o ministro.

Cardozo comentou ainda as reclamações de entidades representativas de delegados e policiais federais, segundo as quais faltam verbas para a corporação. O ministro atribuiu as críticas a pressões por reposição salarial.

"Isso acontece por força de um momento e é tradicional, sempre acontece isso, que é um momento em que há disputa salarial. Sempre que surge uma discussão salarial - é legítimo que se reivindiquem ganhos salariais-, mas aí, justamente para criar um tipo de factoide, surge esse tipo de acusação", afirmou Cardozo. (G1.globo.com/economia).


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