Os
investimentos públicos e privados na Bahia em 2016 são destacados na edição
desta quinta-feira (23) do jornal Valor Econômicos, em caderno especial sobre a
região Nordeste. De acordo com o jornal, em 2016, o governo baiano aumentou os
investimentos públicos em 45%, aplicando R$ 3,19 bilhões em áreas como
infraestrutura, segurança hídrica, saúde e educação, além de atrair R$ 9,1
bilhões em investimentos privados ao assinar protocolos com 106 empresas, que
devem gerar 10 mil empregos.
Com
a Bahia na liderança, a edição destaca ainda os números de Ceará e Pernambuco.
Juntos, os três estados respondem por 60% da economia nordestina, ressalta o
Especial Nordeste, segundo o qual, no que diz respeito a novos investimentos
pactuados com o setor privado, o Ceará somou R$ 6 bilhões, e Pernambuco, R$ 1,8
bilhão. “Estamos sendo eficientes em demonstrar aos investidores que a Bahia é
capaz de ofertar mão de obra qualificada e apoio tecnológico”, afirma o
ex-governador e atual secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner,
ao comentar o bom desempenho baiano.
Além
da capacidade de atrair novos empreendimentos, a Bahia lidera também no que diz
respeito a investimentos públicos. “A maior capacidade da Bahia em realizar
investimentos próprios, como ocorreu em 2016, é resultado de dois anos de
esforços do governo para conter gastos. Entre 2015 e 2016, a administração reduziu,
em termos reais, suas despesas com custeio em R$ 1,2 bilhão”, diz o texto do
Valor Econômico. Essas despesas não envolvem os gastos com pessoal, mas aqueles
relacionados a áreas como TI, energia, água, equipamentos e frota, entre
outras.
“Viramos
o jogo”, afirma ao jornal o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, ao lembrar
que o padrão do setor público nas últimas décadas era de crescimento acima da
inflação para as despesas com custeio. A economia, de acordo com o jornal, é
resultado da extinção de dois mil cargos públicos, do corte de quatro
secretarias e de uma nova estratégia de controle dos gastos, batizada de Modelo
Bahia de Gestão, que envolve o monitoramento contínuo dos gastos por meio de um
gestor responsável por essa tarefa em cada secretaria do Estado, sob a
coordenação da Secretaria da Fazenda. Manoel Vitório destaca ainda o esforço do
Estado para ampliar a arrecadação própria, mesmo com a recessão econômica.
Fonte:
Bocão
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