Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin autorizar o interrogatório, o presidente Michel Temer convocou, ainda para esta terça-feira (30), uma reunião no Palácio do Planalto com os principais auxiliares políticos e advogados dele.
Foram chamados os advogados Gastão Toledo e Gustavo Guedes, além do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.Outro advogado que tem sido consultado por Temer é o criminalista Antonio Claudio Mariz.Gustavo do Vale Rocha, subchefe da área jurídica da Casa Civil, também faz parte do grupo de advogados que auxilia na defesa de Temer. O presidente tem se dedicado nas últimas semanas à defesa dele após a delação da JBS.Agora, Temer discute, com o grupo de advogados, qual estratégia jurídica passará a adotar.
Além disso, o presidente quer que os advogados e auxiliares iniciem um périplo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para preparar o ambiente de olho no julgamento da chapa Dilma-Temer, que será retomado no próximo dia 6 de junho.
Temer quer prolongar o processo e aposta que haverá o chamado pedido de vista, ou seja, mais tempo para algum ministro analisar o processo. A avaliação dos assessores de Temer é que, com a autorização para o depoimento do presidente , a Procuradoria-Geral da República deve acelerar a denúncia contra o presidente - antes mesmo do julgamento no TSE.
Neste cenário, interlocutores de Temer afirmam que a decisão de Rodrigo Janot pode contaminar o tribunal.Além disso, o Planalto também discute apresentar um agravo ao Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira pedindo que a decisão de Fachin seja levada ao plenário, para que Temer só seja obrigado a depor após a conclusão da perícia no áudio da delação da JBS.
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