Vereadores rejeitam contas e deixam ex-prefeito inelegível por 8 anos - Página Xique-Xique

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28 junho, 2017

Vereadores rejeitam contas e deixam ex-prefeito inelegível por 8 anos

Por 5 votos a favor e outros 3 contra,  o ex-prefeito de Gentio do Ouro-BA, Ivonilton Vieira dos Santos teve suas contas do exercício de 2014 rejeitada pela Câmara Municipal durante sessão ordinária, realizada na última quinta-feira, 22. Com a decisão, o ex-prefeito perde seus direitos políticos e torna-se inelegível pelos próximos oito anos.

O ex-prefeito precisava dos votos de dois terços dos vereadores para derrubar o parecer emitido pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) opinando pela rejeição, ou seja, era necessário o apoio de seis parlamentares, mas apenas três votaram em favor do ex-gestor municipal: Sandro da Lavra Velha (PSD), Girlan Barreto (PSD) e Adilton Franca (PSD).

Por outro lado, cinco vereadores votaram pela manutenção do parecer do Tribunal, ou seja, contra a aprovação das contas do ex-prefeito, por entenderem que as irregularidades que motivaram o TCE a emitir parecer contrário às contas eram graves: Welington Souza (PDT), IrisDurães (PDT), Bedeu (PDT),  Neto de Adão (PC do B) e Leonardo Gomes (PC do B).

Apenas Neto de Milton (PSDB) se absteve, justificando sua posição, disse que não participou da antiga gestão como agente público ou político.

“Observo os nobres colegas, uns participaram ativamente da gestão anterior como secretário, alguns como vereador e outros como vereador da oposição, mas acredito que estes, freqüentemente acompanhavam as referidas contas junto ao TCM“, afirmou o vereador.

No exercício analisado, Ivonilton era acusado de cometer graves irregularidades à frente da gestão municipal, a exemplo da emissão de 241 cheques sem fundos e a ausência de processos licitatórios referentes a vários processos de pagamento, totalizando R$ 240.150,17.

Na ocasião, o TCM havia determinado a restituição à conta do FUNDEB com recursos públicos o valor de R$ 153.016,82 e a aplicação de duas multas, sendo uma no valor de R$ 15.000,00 e outra estipulada em R$ 8.640,00. Além das multas, o gestor ainda teria de devolver aos cofres públicos a quantia de R$ 72.743,32, com seus recursos pessoais.










Fonte: Conexão Gentio do Ouro

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