É preciso evitar que Brasil de amanhã se torne o Rio de hoje, diz Jungmann - Página Xique-Xique

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23 setembro, 2017

É preciso evitar que Brasil de amanhã se torne o Rio de hoje, diz Jungmann


Em conversa com o Blog, o ministro da Defesa, Raul Jungmann disse que “é preciso evitar que o Brasil de amanhã se transforme no Rio de Janeiro de hoje” em questão de segurança pública. Segundo o ministro, o Rio de Janeiro “foi capturado pelo crime organizado”.

Por isso mesmo, ele defendeu a presença do governo federal no estado para ajudar a reverter essa situação.

“Por isso, é necessária a presença da força especial federal no Rio de Janeiro. Essa situação no Rio virou uma espécie de laboratório para evitar que isso se espalhe”, justificou Jungmann, ao falar sobre o envio o envio de 950 homens das Forças Armadas e blindados para ajudar a cercar a comunidade da Rocinha. 

“Se tiver demanda adicional, vamos mandar um novo reforço”, completou.

Ao mesmo tempo, ele esclareceu que a presença de homens da Polícia do Exército e das Forças Armadas não será para substituir as polícias militar e civil. 

“Não se combate com as Forças Armadas esse estado paralelo”, advertiu o ministro da Defesa. 

Ele contou que o governador Luiz Fernando Pezão assegurou que vai retomar o pagamento de ganho de produtividade das polícias com a obtenção de créditos no valor de R$ 3 bilhões, depois do acordo fechado com a União. 

O ministro também disse que a relação com o governo do Rio de Janeiro foi tema de uma ampla conversa no almoço desta quinta-feira entre ele e Pezão. E reconheceu que antes havia um problema de comunicação, que só foi superado nas palavras do titular da Defesa. “Conseguimos dar uma boa afinada”, disse. 

“É preciso um esforço conjunto para combater esse estado paralelo do crime organizado no Rio de Janeiro. Caso contrário, ninguém vai sair bem”, disse Jungmann. 

Ele cita ainda que o crime organizado controla cerca de 830 comunidades no estado do Rio, onde vivem 1 milhão de habitantes. 

“Diante desse controle, o crime organizado passa a ter poder político”, concluiu o ministro.


Fonte: G1.globo.com

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