Os estudantes dos
cursos técnicos de nível médio no Centro Territorial de Educação Profissional
de Irecê (CETEP), localizado no município de Irecê (BA) (481 km de Salvador),
estão aproveitando esta semana para apresentar os resultados dos projetos e
tecnologias sociais desenvolvidos durante o ano letivo. Na Mostra de Projetos
de Intervenção Social, iniciada na última
terça-feira (13) e que seguiu até esta quinta-feira (15), às 22h, os
estudantes aliam teoria e prática e realizaram intervenções sociais que
beneficiou a comunidade.
A atividade
contempla projetos dos cursos técnicos em Agropecuária, Administração,
Enfermagem, Maio Ambiente e Recursos Humanos. “A mostra objetiva socializar os
projetos de intervenção social executados pelos estudantes em suas comunidades.
São pesquisas desenvolvidas com o foco na sustentabilidade e no bem-estar, que
as próprias comunidades irão dar continuidade”, informa a professora Biologia e
Iniciação à Pesquisa, Rose Fernanda Pinheiro.
A estudante Lidiane
Pereira da Silva, 19, do curso técnico em Agropecuária, apresentou o projeto “O
uso do milheto na correção do solo e na complementação nutricional dos
ruminantes e não ruminantes”. Em equipe, os estudantes fizeram uma vista de
campo ao Povoado Lagoa dos Patos, em Lapão, e apresentaram o projeto para
alguns produtores locais, que disponibilizaram uma área degradada na
propriedade para o plantio experimental do milheto.
“Fizemos o
acompanhamento do plantio, a colheita das sementes e cortamos a palhagem. Essa
matéria orgânica foi incorporada como cobertura vegetal com a finalidade de
devolver os nutrientes ao solo. Após isso, os produtores poderão cultivar
outras culturas no mesmo local e utilizar as sementes para revitalizar outras
áreas degradadas. Outra questão é o não uso de adubos químicos e o aumento da
renda do produtor”, explica Lidiane Pereira da Silva.
Para o estudante
Antônio Felipe Santos, 20, que também faz o curso técnico em Agropecuária, a
mostra serve para ampliar os conhecimentos. “São projetos dinâmicos, inovadores
e que possuem ideias simples que podem ajudar a solucionar problemas existentes
nas nossas comunidades. Através das nossas intervenções, os agricultores estão
tendo acesso ao conhecimento científico comprovado, pois muitas vezes eles têm
apenas o conhecimento popular”, avalia.
Fonte: ASCOM/
Secretaria da Educação do Estado da Bahia
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