Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomaram às 15h desta
sexta-feira (9) a sessão de julgamento da chapa Dilma-Temer.
Relator
Na primeira parte de seu voto, na quinta-feira (8), Herman Benjamin afirmou que a campanha da chapa praticou abuso de poder político e econômico por
ter recebido propina como doação eleitoral. Ele ponderou, no entanto,
que os crimes atribuídos à chapa vencedora também foram praticados por
outros partidos.
A Corte também debateu na quinta o pedido feito
pelos advogados da chapa para retirar do processo as delações de
executivos da Odebrecht.
Para os advogados, fatos que não constam
na petição inicial, protocolada pelo PSDB em 2014, não podem ser alvo
do julgamento. Apesar da manifestação do relator contra a retirada,
quatro dos sete ministros indicaram que devem votar a favor das defesas,
mas a deliberação deve ser confirmada somente hoje.
Ação
Após
as eleições de 2014, o PSDB entrou com a ação, e o TSE começou a julgar
suspeitas de irregularidade nos repasses a gráficas que prestaram
serviços para a campanha eleitoral de Dilma e Temer. Recentemente,
Herman Benjamin decidiu incluir no processo o depoimento dos delatores
ligados à empreiteira Odebrecht, investigados na Operação Lava Jato. Os
delatores relataram que fizeram repasses ilegais para a campanha
presidencial.
Em dezembro de 2014, as contas da campanha da então
presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, foram aprovadas
com ressalvas e por unanimidade no TSE. No entanto, o processo foi
reaberto porque o PSDB questionou a aprovação. Segundo entendimento do
TSE, a prestação contábil da presidente e do vice-presidente é julgada
em conjunto.
Fonte; Msn notícias
Fonte; Msn notícias
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