Levantamento, no entanto, não aponta os possíveis motivos para a queda. Quase 90% das autorizações foram concedidas para homens.
O número de autorizações de trabalho concedidas para profissionais estrangeiros teve queda de 30% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho. O levantamento, no entanto, não aponta os possíveis motivos para a queda.
De julho a setembro, foram concedidas 10.703 autorizações de trabalho para estrangeiros, ante 15.101 no mesmo período de 2014. Apenas 12,4% delas foram concedidas a mulheres.
Das autorizações, cerca de 6 mil foram concedidas a profissionais com pelo menos ensino superior completo. Outras 4,5 mil foram para profissionais com ensino médio completo, e 5 para profissionais com ensino fundamental incompleto.
Grande parte dos trabalhadores que receberam autorização de trabalho no Brasil é composta por profissionais das ciências e das artes (4.734); por técnicos de nível médio (2.909); dirigentes do poder público, de organizações de interesse público e gerentes (926); de produção de bens e serviços industriais (892) e de serviços e comércio (836).
Entre as unidades federativas, o Rio de Janeiro liderou com 4.722 autorizações. Em seguida estão os estados de São Paulo (3.987), Ceará (483) e Minas Gerais (374).
Os profissionais dos Estados Unidos lideram as concessões (2.032). Em seguida, estão o Reino Unido (846); Filipinas (757); Índia (748) e Itália (516). O ministério concedeu ainda 319 autorizações de trabalho para residentes dos países que integram o Mercosul e associados. Os trabalhadores da Venezuela lideram (68); seguidos pela Colômbia (65); Argentina (59); Peru (54); Chile (36) e Uruguai (25).
A maior parte das concessões envolve estrangeiros com idade entre 35 e 49 anos (4.495) e entre 20 e 34 anos (4.108). Os homens somaram 9.374 autorizações de trabalho e as mulheres 1.329.
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