O candidato do PSDB a prefeito de São Paulo foi alvo de
gritos de ‘Fora Temer’ e ‘golpista’
São Paulo - O
candidato a prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), foi hostilizado nesta
quinta-feira em um evento realizado por um sindicato de servidores da rede
municipal de educação. O tucano chegou e deixou o auditório sob gritos de “Fora
Temer” e “golpista” por parte da plateia de gestores de escolas da prefeitura.
Doria teve que
interromper mais de uma vez a apresentação de suas propostas para o setor
diante da manifestação de alguns espectadores mais exaltados. Entre eles
estavam uma coordenadora pedagógica da diretoria de ensino da periferia da
cidade Soraia Alexandra Zanzine. Ela seguiu Doria até o elevador com
xingamentos e dedo em riste ao final da participação do tucano.
— O pulover está
bonito mas o senhor não tem experiência em gestão — disse Soria.
— A senhora é
educadora? Deixa ela — reagiu o tucano, evitando bater boca com a servidora.
O Sindicato dos
Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo (Sinesp)
repudiou a hostilidade ao tucano e, ao fim do evento, que recebeu também os
candidatos Fernando Haddad (PT) e Luiza Erundina (PSOL), reafirmou que o
objetivo era conhecer as propostas dos postulantes a prefeito para a educação.
Não aceitaram o convite Marta Suplicy (PMDB) e Celso Russomanno (PRB).
Soraia não quis se
identificar à reportagem no momento da confusão. Em sua página numa rede social
ela tem mensagens de apoio ao PT e contra o impeachment da presidente afastada
Dilma Rousseff. Dirigentes do Sinesp disseram que ela é apoiadora da campanha
de Haddad.
Doria deixou o
local sem dar entrevista. Na chegada ao evento, o tucano encontrou Erundina e
Haddad.
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