O fatiamento da
questão levada ao plenário do Senado, permitindo que a ex-presidente Dilma não
fosse inabilitada para cargo público, está provocando reações na base do
governo Michel Temer. Tanto de ida ao Supremo Tribunal Federal (STF), quando de
discussões internas. O assunto está nos jornais desta sexta (2) junto com
reportagens sobre bastidores dessa articulação.
A manchete do Globo
é: “Aliados de Temer recorrem para tornar Dilma inelegível”. Do Estado de S.
Paulo: “Cresce reação de partidos e ministros do STF a ‘acordão’". Na
Folha de S. Paulo a manchete é sobre as eleições municipais. “Coalizão de Temer
lidera arrecadação eleitoral pelo país”.
Fora do país, p
presidente Temer vai assinar 11 acordos na China de R$ 15 bilhões. No Brasil,
dois ministros do STF, Celso de Mello e Gilmar Mendes, se disseram contra a
decisão de manter a ex-presidente habilitada para cargos públicos.
O Valor informa no
título principal que o “Mercado aposta em queda dos juros no próximo mês”. Nos
comunicados aos seus clientes, os analistas dos principais bancos consideram
que, em outubro, o Banco Central deve começar o processo de redução da taxa de
juros.
O relator do caso
Eduardo Cunha acredita que o parlamentar carioca pode se beneficiar do
precedente aberto no caso Dilma, com o fatiamento da pena. O reajuste salarial
no Tribunal de Justiça do Rio, de 24%, em 2011, pode ser revogado por decisão
do Supremo.
O STF voltou a
discutir a questão da prisão do condenado em segunda instância e o ministro
Marco Aurélio Mello foi contra. Se for confirmado o entendimento de que devem
ir para a prisão os condenados em segunda instância, isso levará para a prisão
3.460 pessoas e prejudica os condenados da Lava Jato.
Marco Aurélio
também suspendeu a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que determina o
congelamento de R$ 2,1 bilhões da Odebrecht.
Enquanto isso,
Caracas teve enorme manifestação pedindo que o presidente Nicolás Maduro
realize um plebiscito sobre a sua permanência no poder ou convocação de novas
eleições. Esse dispositivo constitucional se chama “referendo revocatório”. Os
jornais dão matérias sobre isso na primeira e a Folha, uma enorme foto.
O grupo que foi
preso nas Olimpíadas, e é simpatizante do Estado Islâmico, iria tentar ataque
químico para contaminar a água no Rio. A seleção de Tite venceu na estreia por
3x0 o Equador na disputa da vaga para a Copa de 2018.
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