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16 janeiro, 2017

Analistas do mercado baixam estimativa de inflação para 2017

Relatório Focus manteve a previsão de crescimento de 0,50% para o PIB de 2017; boletim ouve economistas do mercado financeiro.


Na semana que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou que a inflação fechou 2016 abaixo do teto da meta fixada pelo Banco Central, economistas ouvidos pelo BC reduziram a previsão do índice para 2017. A estimativa de inflação para este ano, divulgada no Boletim Focus, caiu de 4,81% para 4,80%. A previsão está próxima ao centro oficial da meta, que é de 4,5%.

Pela vigésima quinta semana consecutiva, o boletim, que reúne as previsões dos economistas ouvidos pelo Banco Central, manteve em 4,50% a inflação prevista para 2018. A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (16) e leva em consideração dados coletados na semana passada.

Na quarta-feira (11), o IBGE divulgou que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, fechou 2016 em 6,29%, dentro da banda de tolerância para a meta. A meta fixada pelo BC era de 4,50% ao ano, com uma tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Para o Produto Interno Bruto (PIB) os analistas mantiveram a previsão de um leve crescimento de 0,5% para a economia em 2017. Já para 2018, a previsão de alta do PIB caiu de 2,30% para 2,20%.

Juros

Reforçando a expectativa de que o BC continuará o processo de corte de juros neste ano, o mercado reduziu a previsão para a taxa básica de juros, a Selic. Na pesquisa, divulgada nesta segunda-feira, os economistas apontaram uma Selic de 9,75% no final de 2017. Na previsão anterior, a taxa esperada no fim deste ano era de 10,25%.

Na semana passada, o Banco Central surpreendeu parte do mercado e reduziu a Selic em 0,75 ponto percentual de 13,75% para 13%.

Para o próximo ano, o mercado prevê uma estabilização da taxa, com previsão de encerrar 2018 em 9,50% ao ano.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do Banco Central para conter pressões inflacionárias. Taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços.

Câmbio, balança e investimentos

No relatório Focus divulgado nesta segunda-feira, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fechamento de 2017 caiu mais uma vez de R$ 3,45 para R$ 3,40. Para 2018, a taxa prevista ficou em R$ 3,50 pela oitava semana consecutiva.

A projeção para o superávit (exportações maiores que importações) da balança comercial em 2017 se manteve em US$ 46 bilhões e o superávit estimado para 2018 subiu de US$ 37,2 bilhões para US$ 40,75 bilhões.


Para 2017, a projeção de entrada de investimento estrangeiro direto no Brasil ficou inalterada em US$ 70 bilhões, pela nona semana consecutiva e a entrada estimada para 2018 subiu de US$70,50 bilhões para US$ 71,10 bilhões.






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